Antes de completar seis meses no cargo, o que ocorrerá em 1º de julho, o governador Eduardo Leite já passou pelo menos trinta dias fora do Rio Grande do Sul.
Os destinos mais frequentes, de acordo com o Piratini, foram São Paulo (7 viagens) e Brasília (5). Rio de Janeiro e Belo Horizonte também foram visitadas por Leite, que comandou ainda duas missões internacionais – Nova York e Londres, na primeira, e Santiago do Chile, na segunda. Na lista enviada pelo governo, atendendo solicitação do Informe Especial, não constava uma ida a Brasília, dia 31 de maio, quando Leite participou da convenção nacional do PSDB. Alertada pela coluna, a assessoria explicou que "essa viagem não foi custeada pelo Estado e por isso não foi incluída".
Depois de 6 de junho, data limite do levantamento oficial, o governador já realizou pelo menos mais uma viagem. Na época da formação do governo, entre a eleição e a posse, Leite passou um período na Inglaterra.
As agendas do governador no Brasil e no Exterior revelam um foco na busca de investimentos para o Rio Grande do Sul. Mas há também espaço para articulações políticas e partidárias. O jovem governador tucano vem disputando protagonismo no cenário nacional. É reconhecido como um líder promissor nos centros políticos e econômicos mais relevantes do país, pelos quais circula com assiduidade.
