
Todos estão autorizados a brilhar. Esse é um efeito direto do indesejado corte do melhor jogador brasileiro. Escândalos na vida pessoal e uma lesão no tornozelo afastaram o ex-menino dos gramados e da Seleção.
Tite e seus jogadores desembarcaram ontem em Porto Alegre. Com Everton Cebolinha, Willian e Alisson, dá mais vontade de torcer. O espírito coletivo do time, sem Neymar, conversa melhor com a arquibancada. Perdemos talento individual, mas ganhamos um apelo poderoso: um grupo de jogadores que têm desafio e no qual cada um pode ser alçado ao centro das atenções. Com Neymar, sobrava pouca luz.
Não sei se o Brasil vencerá a Copa América. Vejo a Colômbia, por exemplo, mais entrosada e consistente. Mesmo se não ficarmos com o título, teremos recuperado, pelo menos, um pouco da esperança.