Não é só por trás. Pode ser por todos os lados. Até terça-feira (29), os guarda-vidas espalhados pelas 215 guaritas no litoral gaúcho haviam registrado exatos 74.082 casos de queimaduras causadas por águas-vivas, apenas na temporada atual. A grande maioria não passou de uma leve coceira e um incômodo, mas a alta incidência de ocorrências chama a atenção. Em apenas um dia, ainda em janeiro, mais de 9 mil casos foram contabilizados.
De acordo com os especialistas, caso haja presença de tentáculos, o melhor é retirá-los com uma pinça. A aplicação de vinagre sobre a pele no local queimado também é recomendada. Nos casos mais graves, pode ser necessário ir até um posto de saúde ou hospital.
Bandeiras roxas têm sido usadas para marcar locais de maior infestação. Água mais quente, corrente lateral e ondas mais fracas são apontadas com algumas das causas principais do fenômeno.