Uma transexual gaúcha garantiu na Justiça o direito de mudar nome e sexo na certidão de nascimento.
Com o apoio da família, a autora começou, aos 17 anos, a transformação de seu gênero de masculino para feminino junto ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
O juiz Geraldo Brandeburski Júnior, de Canoas, aceitou o pedido da jovem. A ação de retificação de registro público para alterar a documentação foi uma consequência da cirurgia de mudança de sexo.
No pedido, conta "ter sido um processo longo, com dois anos de acompanhamento psiquiátrico individual e três anos de terapia em grupo".
De acordo com as informações no processo, a autora atua como operadora de telemarketing e mantém um relacionamento estável com seu companheiro há aproximadamente um ano. Este seria um dos motivos pelos quais, a fim de evitar novas situações embaraçosas, decidiu ingressar com a ação.