Um professor da Universidade de Bonn acredita ter encontrado a fórmula para o fim do racismo. Para chegar à resposta, René Hurlemann e sua equipe reuniram relatos verídicos de 25 refugiados e 25 nativos sobre suas dificuldades financeiras e mostraram para 67 estudantes. Cada um deles recebeu 50 euros – e a liberdade para manter e doar quanto quisesse.
Obrigado a agir em público, o primeiro grupo doou 30% do valor – e 19% a mais para os refugiados. Nesse caso, os racistas doaram menos de modo geral.
O segundo grupo recebeu uma dose de oxitocina ou placebo 24 horas antes do teste, que, desta vez, foi feito de forma isolada, em um cubículo. Alguns destes também sabiam quanto os colegas haviam doado.
Resultado: sob a ação do hormônio do amor, os racistas abriram mais a mão, mesmo sem saber o valor das doações alheias. Os equipados com a substância aliada à informação ainda doaram 74% a mais.
Pressão social + oxitocina. De mágica, a fórmula não tem nada.