No Dionisia, a brincadeira começa com a adaptação do nome do deus grego para o feminino. E segue com a diversão que é ter à disposição 16 máquinas Wine Station, cada uma com quatro garrafas – o que significa 64 rótulos.
Os clientes escolhem a quantidade de vinho e servem a própria taça, com opção de 50, 75 e 125ml. A proposta é mesmo degustação – pense que o que o volume padrão de uma taça de vinho é 150ml. A seleção dos rótulos é feita pelos dois sommeliers da casa e é superinteressante. Você encontra desde vinhos de boa qualidade com valores mais acessíveis – o sul-africano Nederburg Rosé custava R$ 9 a taça de 50ml quando fui – até rótulos com valor dez vezes maior, como o argentino Zuccardi Piedra Infinita e o chileno Don Melchior. Minha dica é definir um "orçamento" para a noite e se deleitar provando vinhos que você ainda não conhece. Peça ajuda aos sommeliers, que são superacessíveis e adoram um papo. Espumantes e champanhes são os únicos rótulos vendidos também em garrafa, além da taça, que custa R$ 28.
No cardápio de comidas, provei os bolinhos de arroz carnaroli com couve e manjericão, queijo canastra real e Grana Padano acompanhado de uma deliciosa geleia de pimenta agridoce e creme azedo (R$ 38) e a burrata crema, com tomates frescos confitados e chutney de tomate (R$ 55). Sobremesas e tábuas de queijo também são opções.
O Dionisia costuma encher depois das 21h, o que não é um problema – o espaço do deque, das mesas e os balcões compartilhados deixam o ambiente aconchegante. No andar térreo, funciona a loja de vinhos. Senti falta, e até sugeri para a equipe, da tradicional "água da casa" que vários bares de vinhos já oferecem – limpa o paladar e deixa a experiência ainda mais bacana.
> Dionisia VinhoBar – Rua Padre Chagas, 314, Moinhos de Vento.
De segunda a sábado, das 18h às 24h (bar) e das 12h às 22h (loja).
Reservas pelas redes sociais.
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