Anos atrás, conheci o cactário de Imigrante quando fui percorrer o roteiro Delícias da Colônia, no Vale do Taquari.
Agora, no final de semana, li o texto (sempre excelente) do Itamar Melo na série Singular, que mostra lugares incomuns do Rio Grande do Sul.
Me transportei para o lugar e lembrei (só não lembrava que tinha escrito isso) de um mico que passei lá: como disseram que era só pegar um cestinho e ir escolhendo os que quisesse levar/comprar, fui logo escolhendo os mais bonitos.
Até descobrir que aqueles maravilhosos, com flores como eu nunca tinha visto, eram para reprodução, faziam parte da coleção, não estavam à venda.
Foi engraçado...
Devolvi tudo ao lugar e levei uns pequenininhos, sabedora das minhas limitações no cuidado com plantas.
Pois a coincidência é que o último dos cinco que eu tinha levado para a minha casa, querendo carregar um pedacinho daquele lugar mágico, morreu ontem, apesar dos meus cuidados.
E o texto do Itamar, que já tinha me dado vontade de voltar lá, reiterou também a necessidade: agora eu preciso de umas plantas novas.