A chuva incessante da manhã de sexta-feira (21) atrapalhou a homenagem ao ex-governador Leonel Brizola no vigésimo ano de sua morte. Mesmo debaixo de guarda-chuvas, um grupo de admiradores de Brizola, entre os quais o ex-deputado e procurador Vieira da Cunha, e o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke, levou as tradicionais rosas vermelhas para colocar ao pé da estátua do líder trabalhista.
Nesses tempos conturbados, o ex-governador tem sido lembrado por sua obsessão por investimentos em educação. Como governador do Rio, o maior legado de Brizola foram os Cieps, escolas de tempo integral que ele considerava importante espalhar pelo Brasil inteiro.
Lá, as crianças recebiam não apenas a educação convencional, mas eram alimentadas e tinham reforço de conteúdo e esportes no turno inverso.
Em São Borja, onde nasceu e foi sepultado, Brizola recebeu homenagem de outro grupo, que inclui o presidente do PDT, ministro Carlos Lupi. Havia mais líderes do PDT na homenagem a Brizola em São Borja do que em Porto Alegre. Em volta do túmulo estiveram, além de Lupi, os deputados federais Afonso Motta e Pompeo de Mattos, e o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan.
Os trabalhistas aproveitaram a data e a viagem para, agora à noite, participar do lançamento da candidatura de Tiago Cadó à prefeitura de São Borja.