O jornalista Bruno Pancot colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Ainda sem prazo definido, está nos planos da prefeitura de Porto Alegre acabar com os depósitos físicos onde hoje se guardam pilhas de materiais. A ideia é que o município possa fazer compras pontuais de forma mais ágil, e que a empresa fornecedora entregue diretamente no local em que o material será utilizado, sem a necessidade de armazenagem.
A iniciativa é inspirada no governo federal, que já adota há alguns anos o modelo chamado de almoxarifado virtual. A convite do secretário municipal de Administração, André Barbosa, a diretora da Central de Compras do Ministério da Gestão, Lara Brainer, esteve em Porto Alegre nesta segunda-feira (28) para explicar como funcionam as aquisições da União.
O prefeito Sebastião Melo e dezenas de servidores que lidam com licitações participaram do evento.
— A ideia é deixar de ter depósitos e almoxarifados em todas as secretarias. A gente economiza vários servidores nesse processo. A ideia é fazer tudo via sistema e celular. Tu faz o pedido e a empresa entrega — explica Barbosa.
O secretário estima que a Capital tenha em torno de oito depósitos em diferentes pastas, a maioria em prédios próprios do município. Uma possibilidade avaliada é vender os imóveis e utilizar os recursos na compra de moradias popular.
É possível intuir que se o sistema já estivesse funcionando na Capital, provavelmente não haveria pilhas de aparelhos eletrônicos e materiais em depósitos do município, como mostrou o GDI em junho.