Cobrado sistematicamente pela demora na execução de obras de recuperação de escolas, o governo de Eduardo Leite reagiu com o lançamento de um plano detalhado de investimentos. Na manhã desta terça-feira (6) foram anunciados os planos para uma nova etapa de trabalho, com a previsão de aplicação de R$ 101 milhões em 254 escolas.
Antes, o governo detalhou o que fez na área de educação até aqui, para mostrar que não estava parado, como acusam os adversários na Assembleia. O principal neste ano foi a liberação de dinheiro para que, com a autonomia que têm, os diretores possam providenciar reparos. Foram tantos anos sem dinheiro para obras que a necessidade de pequenos consertos evoluiu para obras de vulto, dado o estado de deterioração.
No pacote anunciado nesta terça-feira estão medidas para evitar que um problema menor se transforme em motivo de interdição por não ter sido resolvido na hora. A palavra-chave neste caso é manutenção.
Outra palavra-chave nos anúncios que envolvem as secretarias da Educação, de Obras e de Planejamento é transparência, com o lançamento do mapa escolar. São 2.342 escolas monitoradas, com informações sobre localização, número de alunos, dados cadastrais do imóvel, fotos internas e externas, recurso recebido por meio do Programa Agiliza (2021-2023) e dados sobre as obras: status, previsão de entrega e orçamento.
A comunidade, maior interessada em ter uma escola que ofereça ambiente saudável para os alunos, tem como fiscalizar in loco ou pela internet, utilizando diferentes tipos de filtro.
As equipes de GZH, que nos últimos meses participaram de blitze para verificar a situação das escolas, seguirão firmes no acompanhamento das obras para confirmar se as medidas adotadas para superar a demora causada por entraves burocráticos estão produzindo o resultado esperado.