Dez dias após o início oficial da campanha no Rio Grande do Sul, todos os primeiros cinco colocados na mais recente pesquisa Ipec para governador do Estado já receberam repasses do fundo eleitoral. O último a receber foi Vieira da Cunha (PDT), que teve R$ 2 milhões depositados na conta de campanha na quarta-feira (24).
Até a noite de quinta (25), o número ainda não constava no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas foi confirmado à coluna por Vieira e pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. O valor é considerado insuficiente para custear toda a campanha e há a expectativa de novos repasses, além de doações de pessoas físicas.
A candidatura de Luis Carlos Heinze (PP) ao Piratini registrava apenas uma doação de R$ 3 mil até a última segunda-feira. Agora, a campanha do senador tem à disposição R$ 3,4 milhões recebidos do fundo eleitoral. Nenhuma despesa foi anotada até o momento.
Edegar Pretto (PT), Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL) seguem praticamente com os mesmos recursos que tinham no início da semana. Respectivamente, R$ 1,7 milhão, R$ 2 milhões e R$ 6,4 milhões. Onyx é o que tem o maior valor em conta entre os 11 candidatos ao Piratini.
Roberto Argenta (PSC), dono da segunda maior fonte de recursos, declarou à Justiça Eleitoral ter recebido R$ 3,5 milhões de doações de pessoas físicas. O candidato contratou R$ 2,8 milhões em despesas, das quais quitou R$ 1,4 milhão.
Vicente Bogo (PSB) permanece com R$ 100 mil que já haviam sido informados à Justiça Eleitoral. Ricardo Jobim (Novo), que não utiliza recursos do fundo eleitoral, declarou ter recebido R$ 61 mil, dos quais R$ 40 mil desembolsados pelo próprio candidato.
Carlos Messalla (PCB), Paulo Roberto (PCO) e Rejane de Oliveira (PSTU) ainda não declararam nenhum valor recebido ou gasto de campanha.