O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Pré-candidato do Partido Novo à presidência da República, o cientista político Felipe D’Ávila considera que as pesquisas eleitorais são um “péssimo critério” para escolher um eventual nome de consenso entre os candidatos da terceira via. Segundo ele, essa aliança deve estar calcada em torno de uma proposta clara de governo.
— Se você está à frente e tem alto índice de rejeição, não tem chance de crescer na eleição. Se tem baixa rejeição e está em baixa nas pesquisas, seria uma aposta arriscada. Então, a gente entraria em uma discussão sem fim se fosse esse critério — disse D’Ávila, em entrevista à coluna durante passagem pelo Rio Grande do Sul.
D’Ávila palestrou no sábado (5), no encontro estadual do Novo, na Assembleia Legislativa. No dia anterior, esteve na Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo e visitou a Festa da Uva, em Caxias do Sul.
No momento, ele tem discutido com outros pré-candidatos, como Simone Tebet (MDB), Sergio Moro (Podemos) e João Doria (PSDB), a formação de uma aliança capaz de fazer frente ao ex-presidente Lula (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial.
— O Novo é implacável na defesa da abertura econômica, das privatizações, na história de transformar o país em uma potência ambiental. Se essas negociações não caminharem e nossas propostas não forem aceitas, não dá para ter conversa — frisou.
O pré-candidato disse ainda que o próximo presidente terá de pacificar o país e aumentar a eficiência do Estado brasileiro:
— Temos de digitalizar cada vez mais processos para que o cidadão possa fiscalizar, avaliar os programas públicos e fazer com que os bons programas recebam mais recurso e os que não deram resultados sejam fechados.
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