Escolhido pelo governador Eduardo Leite para substituir Luís Lamb na Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, o professor Alsones Balestrin chega para dar continuidade ao trabalho realizado nos últimos três anos. A sintonia entre os dois é total.
— Lamb é um grande amigo. Meu maior desafio é dar continuidade ao trabalho dele e colocar inovação, ciência e tecnologia no centro da política de desenvolvimento do governo Eduardo Leite — diz o professor, que toma posse na quarta-feira, às 11h30min, no Palácio Piratini.
Professor da Unisinos há 20 anos e integrante da gestão por 12 anos, nos últimos quatro Balestrin foi pró-reitor de graduação e diretor de Pesquisa. Com pós-doutorado na Escola de Altos Estudos Comerciais – HEC de Montreal/Canadá, o novo secretário tem dupla titulação de doutorado, em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Ciências da Informação e da Comunicação pelo Instituto de Comunicação e Tecnologias Digitais da Universidade de Poitiers/França, além de mestrado em Administração pela também pela UFRGS.
Juntamente com Lamb, Jorge Audy e Luis Carlos Pinto, Balestrin foi co-fundador da Aliança pela Inovação e do Pacto Alegre, dois exemplos de integração entre universidades, empresas e poder público pela inovação.
— Acredito que esse movimento criou uma dinâmica interessante na inovação em Porto Alegre e Inspirou o Inova RS, que Lamb e eu ajudamos a modelar — diz o futuro secretário.
Balestrin é adepto da teoria de que os países vão se dividir entre os que produzem conhecimento e tecnologias e os que vão comprar produtos derivados esses investimentos:
— O Rio Grande do Sul e o Brasil precisam escolher de que lado querem estar. O governador Eduardo Leite já escolheu e, desde o início, colocou a inovação no centro do projeto de desenvolvimento do governo.
O futuro secretário reconhece que é preciso melhorar a comunicação para que as pessoas entendam que inovação vai muito além dos produtos de alta tecnologia ligados à área de informática. Lembra que a inovação é tudo o que melhora a vida em sociedade e cita, como exemplo, as vacinas desenvolvidas em tempo recorde para enfrentar a pandemia de covid-19.
— No Brasil, o Rio Grande do Sul responde por mais de 10% da produção de conhecimento científico. Nosso desafio é transformar conhecimento em produtos, inovação e patentes para gerar impacto na vida das pessoas e no desenvolvimento.