Rosane de Oliveira
A ignorância do presidente Jair Bolsonaro em relação à política de preços dos combustíveis criou a armadilha em que ele se encontra hoje, de ser responsabilizado pelos sucessivos aumentos, o que impacta na sua popularidade e pode subtrair votos na eleição de 2022. No mais recente, adiantado por Bolsonaro na sexta-feira (22) e confirmado nesta segunda (25) pela Petrobras, o litro de gasolina terá alta de 7,04% nas refinarias e do diesel, de 9,15%. Em 19 de fevereiro deste ano, quando demitiu o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e nomeou o general Joaquim Silva e Luna para seu lugar, Bolsonaro puxou a crise para dentro do Palácio do Planalto.
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