Já que o ministro da Defesa, general Walter Braga Neto, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizem que jamais houve ameaça por parte do primeiro à realização da eleição de 2022, tomemos essas palavras como um compromisso das Forças Armadas de que não darão aval a atos golpistas. Os dois classificaram como mentira a reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, segundo a qual o general teria feito chegar a Lira um aviso de que a realização da eleição estaria condicionada à aprovação do voto impresso. O jornal reafirma a veracidade das informações, baseadas em fontes que não quiseram se identificar.
Democracia intimidada
Com ou sem voto impresso, impedir eleição de 2022 seria golpe
Ministro da Defesa nega que tenha feito ameaça e general Mourão diz que o pleito está garantido porque Brasil não é uma república de bananas
Rosane de Oliveira
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