No dia 22 de outubro, um dos advogados que trabalham para o prefeito Nelson Marchezan (PSDB) recebeu de colega ligado à campanha de Sebastião Melo (MDB) uma curiosa proposta: que questionasse na Justiça a filiação do candidato a vice de José Fortunati (PTB), André Cecchini (Patriota).
O emissário da coligação encabeçada pelo MDB disse que “ficaria feio” Melo entrar na Justiça contra Fortunati, de quem foi vice de 2013 e 2016, mas que seria uma forma de Marchezan revidar, já que estava sendo “ferrado” pelo PTB no processo de impeachment.
No mesmo dia, a campanha de Marchezan recebeu cópia dos documentos que acabaram embasando o recurso do candidato a vereador Luiz Armando Silva de Oliveira, do PRTB, partido que integra a coligação de Melo.
O prefeito foi consultado e proibiu assessores de levarem a ideia adiante. Disse que preferia enfrentar Fortunati no voto e que se recusava a ir para o “tapetão”.
Dois dias depois, numa noite de sábado, Luiz Armando Oliveira protocolou o recurso contra o registro da candidatura de Cecchini, aceito pelo TRE-RS, por unanimidade, na tarde de segunda-feira (9).
Melo disse à coluna que não sabia de nada e que não autoriza esse tipo de iniciativa.
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