Reunidos na tarde desta terça-feira (28) em videoconferência para tratar da eleição municipal de novembro, autoridades da Justiça Eleitoral e da área de Segurança Pública do Estado foram unânimes em descartar a necessidade da presença de tropas federais para a realização do pleito. O vice-governador e secretário de Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, participou da reunião.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem consultando os Estados para saber quais vão precisar se reforço federal na eleição. No Estado, a segurança de candidatos, eleitores, mesários e autoridades envolvidas no pleito será garantida pela Brigada Militar, Polícia Civil e Polícia Federal.
A videoconferência foi coordenada pelo presidente do TRE-RS, desembargador André Luiz Planella Villarinho. Além de Ranolfo, participaram o superintendente da Polícia Federal no RS, José Antonio Dornelles de Oliveira, o comandante-Geral da Brigada Militar, coronel Rodrigo Mohr, o subchefe de Polícia do Rio Grande do Sul, Fábio Motta Lopes, o procurador Regional Eleitoral, Fábio Venzon, o titular da Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado, Alessandro Lopes, o chefe da Delegacia de Defesa Institucional, João Luiz Correa da Rocha.
Além de abordar aspectos gerais de segurança nos dias de votação, a reunião tratou dos esforços para combater a desinformação — as "notícias falsas", que tanto ameaçam a lisura das eleições.
O primeiro turno está marcado para 15 de novembro. O segundo, nas cidades com mais de 200 mil eleitores em que nenhum candidato fizer mais de 50% dos votos válidos, ocorrerá em 29 de novembro.