Depois de constatar que o texto do projeto de lei que acrescenta o revólver calibre 38 como artigo facultativo da pilcha poderia ser apontado como inconstitucional, Ruy Irigaray recuou e não protocolou a proposta na Assembleia. Ele pretende refazê-la e apresentá-la ainda neste ano.
Segundo o deputado, a intenção é tornar a arma uma peça simbólica da indumentária gaúcha e não autorizar, via projeto de lei estadual, o porte dela. Ele admite que o texto tem dubiedade e que poderia ser apontado como inconstitucional.
Irigaray volta nesta quarta-feira (7) para o Executivo estadual, onde é titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Ele diz que vai sugerir ao presidente Jair Bolsonaro que regulamente, via decreto, o porte para o gaúcho pilchado.
O projeto do revólver, assim como a proposta que proíbe manifestações em favor do comunismo, foram discutidos na tribuna da Assembleia nesta terça-feira (6). O deputado Edegar Pretto (PT) afirmou que, como secretário de Estado, Irigaray deveria propor soluções para segurança pública ou medidas para a geração de emprego e para o desenvolvimento, e não sugerir que mais pessoas andem armadas.