Cortejado por diferentes candidatos que desejam tê-lo como parceiro na eleição de 2018, o PSB vai criar uma comissão eleitoral para receber os interessados em aliança.
— Não vou receber ninguém sozinho. Quem quiser conversar, vai falar com a comissão — avisa o presidente José Luiz Stédile, que assumiu a presidência nesta quarta-feira (1), em cerimônia prestigiada por líderes dos partidos interessados em dividir o palanque na próxima campanha.
Dos pré-candidatos ao Piratini, só Jairo Jorge (PDT) esteve na posse. Os outros mandaram representantes.
Até março, a comissão eleitoral vai ouvir o que os candidatos têm a oferecer em matéria de propostas:
— Não queremos discutir cargos nem divisão de espaços, mas o programa que será apresentado na campanha.
Em dezembro, o diretório nacional fará reunião para discutir eventuais vetos a alianças, mas a decisão final sobre o que fazer será tomada por um congresso com a participação de 1,5 mil filiados, em março.
Hoje, Stedile deixa todas as possibilidades em aberto, inclusive a de o PSB lançar candidato próprio ao Piratini. E diz que Beto Albuquerque, a quem derrotou na eleição para o comando do partido, é o nome do PSB para uma chapa majoritária.