Até o mensalão e a Lava-Jato, a figura do procurador-geral da República era de interesse restrito. A maioria absoluta dos brasileiros não tinha ideia de quem ocupava o cargo nem de qual era o seu papel. Da mesma forma, ignorava os nomes e a forma como são escolhidos os ministros do Supremo Tribunal Federal. Os escândalos de corrupção e a mudança no perfil de atuação do Ministério Público Federal jogaram luzes sobre a figura do procurador-geral. O protagonismo de Rodrigo Janot nos últimos quatro anos e as recentes denúncias contra os principais figurões da República farão com que cada passo de sua sucessora, Raquel Dodge, seja examinado com lupa.
Troca de guarda na PGR
Lupa sobre o trabalho de Raquel
Nova procuradora-geral assume cercada de desconfiança por todos lados