Nesta segunda-feira, a audiência de conciliação entre representantes dos funcionários da Corag e o governo do Estado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) terminou sem acordo.
Por determinação judicial, o Piratini está proibido de demitir funcionários da empresa sem antes negociar com o sindicato as diretrizes e indenizações. A extinção da Corag foi aprovada na Assembleia em 2016.
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Segundo a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), foram oferecidas seis possibilidades de indenização aos servidores. O valor a ser pago aos 192 trabalhadores tem percentual fixado em lei, o que gera o valor de R$ 5,2 milhões. A forma de distribuição desse dinheiro será acordada com o sindicato. Para a rescisão “típica” serão destinados outros R$ 14,1 milhões.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas da Capital, Francisco Peixoto da Silva, afirma que não houve prosseguimento na negociação porque o ofertado é o mínimo disposto em lei.
A categoria deve aguardar o resultado da negociação com as fundações para que o acordado tenha as mesmas diretrizes para todos os servidores.
Uma nova rodada de conciliação entre Estado e fundações deve ser marcada para o início de agosto, no TRT.