Não pegou bem para a Famurs comemorar a liberação de R$ 22 milhões do governo do Estado para os municípios que decretaram situação de emergência pelos estragos causados pelas chuvas.
Prefeitos de cidades atingidas, indignados com a "conquista" alardeada pela federação, lembram que o dinheiro é parte dos mais de R$ 400 milhões que o Estado deve na área da saúde para as prefeituras.
O decreto também não é garantia de pagamento. Somente municípios que tinham verba da saúde empenhada, mas não paga pelo governo por pendência no Cadin vão receber.
Nesta quinta-feira, o Piratini montou um evento e convocou autoridades para anunciar o repasse de parte dos atrasados da saúde. No ato, o presidente da Famurs, Luciano Pinto, voltou a comemorar o que prefeitos alertam ser “obrigação do governo”.