A "demissão" de Sandro Mabel, assessor especial do Palácio do Planalto, é um retrato da "ação entre amigos" que funciona junto ao gabinete de Michel Temer.
Mabel despachava no Planalto, fazia articulações políticas, mas não tinha vínculo oficial com o governo. Diz que estava lá por amizade ao presidente. Sem salário, sem diárias e sem passagens de avião.
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Bilionário e goiano como os donos da JBS, deixou seus negócios de lado para servir ao país. E que saiu por pressão da família, que o quer por perto.
No mesmo andar do gabinete de Temer despacharam, como assessores especiais, quatro amigos que já caíram: José Yunes, Rodrigo Loures, Tadeu Filippelli e Sandro Mabel.