Escolhido pelo governo do Estado para elaborar estudo sobre implementação do piso do magistério no RS, o consultor Flávio Comim pediu nesta terça-feira a rescisão do contrato de R$ 195 mil firmado com a Secretaria da Fazenda em abril. A pesquisa seria feita em oito meses, de 7 de abril a 7 de dezembro. A coluna Política + publicou a notícia no dia 9 de abril, depois que a contratação foi divulgada no Diário Oficial do Estado.
Comim afirma que não teve apoio de nenhum setor para seguir com o estudo e anunciou a desistência no Facebook: "Teve reclamação na imprensa, fui xingado por professoras do estado, teve meme meu com fotos de família no Facebook, a Procuradoria Geral do Estado achou irregular, o Ministério Público Federal também, escrevi para a presidente do CPERGS que nunca me respondeu, a UFRGS apenas levantou problemas".
O economista da Ufrgs afirmou que o valor seria usado para pagar uma equipe inteira por sete meses e que o estudo havia começado embargado e suspenso devido à Procuradoria Geral do Estado.
"Em um tema importante para o desenvolvimento de nossa educação, de nosso futuro, mas que por mim não será tratado. Por que será que estamos onde estamos no RS?", concluiu na rede social.