O professor Flávio Comim, contratado pelo governo gaúcho para estudar e implantação do piso nacional do Magistério, afirmou, em mensagem à coluna que os recursos do contrato (R$ 195 mil) serão utilizados prioritariamente para bancar uma equipe de mestrandos.
Comim diz que entende a indignação dos professores, mas que tentará apontar soluções. Confira a íntegra da mensagem abaixo:
"Vi sua nota na ZH. Escrevo somente para esclarecer que esse recurso vai ser usado para um grupo inteiro de pesquisa na UFRGS para estudar as possibilidades de aumentar o salário dos professores e pagar o piso nacional no Estado. Mais especificamente, descontando impostos teremos por volta de R$130 mil e isso deve prioritariamente pagar bolsas de mestrado a 8-10 pessoas. Como universidade temos condições de sermos mais isentos e imparciais no nosso estudo. Entendo que o recurso vem de um organismo internacional. Entendo perfeitamente a desconfiança do CEPERGS e a indignação dos professores. Queremos entrar nessa questão fiscal para poder ajudar. Pode ser que fracassemos, mas vamos tentar fazer um relatório que aponte soluções para esse problema."