– O fato de eu rimar bem me ajuda a ser respeitada pelos homens. Eu rimo melhor que muitos deles! Tem sido uma caminhada, eu diria. Mas, ainda assim, sempre tem uma coisa ou outra que não está no lugar.
KAROL CONKÁ, 29 anos, sobre (ainda) ser uma das poucas mulheres no mundo do rap. A cantora está na edição de abril da revista Elle falando sobre empoderamento feminino, moda e carreira – ela contou à publicação que, no início, quis fazer MPB. Já na adolescência ouviu que tinha muito mais o estilo do rap e, aos 16 anos, começou a cantar em Curitiba, onde conquistou um público fiel. Atenta ao mundo fashion, uma de suas maiores referências é o afro punk.
– Sempre escutei que era uma diva, mas na verdade eu não era. O que eu fiz? Resolvi vestir essa personagem. Mudei o cabelo, comecei a usar decote, deixei as pernas de fora. É o meu empoderamento! Antes achava que por cantar rap não podia estar feminina no palco. Agora, me sinto a Beyoncé! (risos).
Então tá.