A tragédia no RS permeia vários painéis no pavilhão brasileiro na COP29, em Baku. Nesta terça-feira (19), foi dia dos secretários de Meio Ambiente Marjorie Kauffmann (Estado) e Germano Bremm (Porto Alegre) e do diretor-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato das Chagas e Silva, falarem sobre projetos de adaptação no painel "Recuperação e Resiliência: o caminho do RS na superação dos desafios climáticos e na construção de infraestruturas resilientes".
O ministro da Secom, Paulo Pimenta, que atuou como ministro extraordinário da Reconstrução, foi anunciado como painelista, mas não compareceu, informando incompatibilidade de agendas.
A cadeira ficou vazia.
Nesta quarta-feira (19), Marjorie representa o Estado na abertura da reunião ministerial sobre Urbanização e Clima, promovida pela presidência da COP29, a ONU Habitat. Falará sobre as ações de reconstrução do Plano Rio Grande e o papel dos governos subnacionais no enfrentamento das mudanças climáticas.
Saúde mental
O superintendente regional do Sesi-RS, Juliano Colombo, protagonizou momentos de reflexão na COP29, ao contar a tragédia das águas no RS, equilibrando estatísticas e histórias do drama humano.
No painel "Mudanças Climáticas e Impactos na Produtividade do Trabalhador - case Rio Grande do Sul", no pavilhão da Confederação Nacional da Indústria (CNI), alertou para o impacto da tragédia na saúde mental dos trabalhadores.
Durante a cheia, o Sesi-RS recebeu apoio de R$ 65 milhões do Conselho Nacional para assistência, restabelecimento e reconstrução das comunidades.
Além disso, Colombo explicou como o Sesi-RS, a partir expertise da tragédia, está desenhando um protocolo para operações em situações de desastres naturais, a ser apresentado na COP de Belém, no ano que vem.