O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
O Ministério da Igualdade (MIR) vai firmar um convênio com uma universidade do Estado para realizar um diagnóstico das comunidades tradicionais de matriz africana e Povos de Terreiro do RS afetadas pela enchente.
Esse foi um dos encaminhamentos firmados na em audiência realizada no início da semana na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, que discutiu os impactos da enchente nas comunidades tradicionais de matriz africana e Povos de Terreiro do RS.
Durante o encontro, foi apresentado um mapeamento das comunidades atingidas. Segundo dados mais recentes, foram 748 terreiros afetados em todo o Estado. Desses, 650 destruídos.
Conforme a deputada estadual e presidente da Comissão, Laura Sito (PT), o grupo também propôs a criação de um Comitê Interinstitucional, reunindo a Assembleia Legislativa, Conselho Estadual dos Povos de Terreiro, órgãos estaduais, Ministérios da Saúde e dos Direitos Humanos, entre outros órgãos.
Durante a audiência, também ocorreu o lançamento da Cartilha dos Povos de Terreiro do RS.
Leia aqui outras colunas.