O governo do Estado prepara um novo inventário climático para atualizar o quanto o Rio Grande do Sul emite em gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global. Por enquanto, o governo utiliza dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observatório do Clima.
A plataforma estima emissões nos cinco setores que são fontes de gases de efeito estufa no país - Agropecuária, Energia, Mudanças de Uso da Terra, Processos Industriais e Resíduos. No RS, as estatísticas mostraram que 46% das emissões são provenientes da agropecuária e 25% mudança de uso da terra e florestas; 24% são provenientes de energia; 4%, de resíduos; e 1%, de processos industriais.
Antes, em 2016, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI) havia feito um estudo semelhante, embora adotasse terminologias um pouco diferentes. Naquela ocasião, a agropecuária era responsável por 56% das emissões de gases poluentes; uso do solo e florestas, 6%; processos industriais, 6%; energia, 28%; e resíduos, 4%.
O novo inventário, já em andamento, é parte do Plano de Governança Climática, uma das ações do ProClima 2050, programa lançado em outubro pelo governador Eduardo Leite. O novo diagnóstico deve ficar pronto até o final de 2024.