A reclamação do governador da Bahia, Bruno Dauster, de que uma carga de 600 respiradores artificiais chineses comprada por Estados do Nordeste ficou retida no aeroporto de Miami, onde haveria conexão para o Brasil, é apenas a ponta do iceberg de uma guerra que já provoca atritos entre vizinhos europeus e, mais recentemente, entre a Europa e os Estados Unidos. O contrato no valor de R$ 43 milhões assinado pelo governo da Bahia como representante da região foi cancelado pela empresa fornecedora sem maiores explicações no inicio da semana. A suspeita é de que os equipamentos tenha sido destinados, agora, ao combate do coronavírus nos Estados Unidos, que teriam acertado pagar mais à empresa chinesa. O próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pincelou, em sua coletiva diária, o tema que a imprensa francesa tem chamado de “guerra das máscaras”.
Pandemia
Guerra das máscaras: como os EUA estariam pagando mais para ficar com equipamentos médicos chineses
Brasil, França e Canadá suspeitam de práticas desleais de americanos para ficar com carregamentos
Rodrigo Lopes
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