Contagem revisada na China
Alguns dias depois de ter sido elogiada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pela suposta transparência com que tem lidado com a ameaça do novo coronavírus, a China anunciou a revisão do número de mortos pela epidemia.
A Comissão Nacional de Saúde informou que o total de mortes é de 1.380, e não 1.483 como divulgado anteriormente. A China disse que a diferença de 103 mortes foi devido a "estatísticas duplicadas" apenas na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro da crise. O governo não revelou mais detalhes sobre o erro.
Massacre na Tailândia
A semana começou com a Tailândia tentando se recuperar de um massacre sem precedentes. Um soldado matou pelo menos 29 pessoas e feriu 57 no dia 8 em quatro locais na cidade de Nakhon Ratchasima. O cerco ao atirador durou quase 20 horas, e o homem acabou morto pela polícia.
A maioria das vítimas foi morta em um shopping, onde o atirador, munido de um fuzil e munição roubados de sua base militar, resistiu a noite inteira.
Sanders e Puttigieg, os favoritos até agora
Nos Estados Unidos, começam a se consolidar os favoritos à indicação do Partido Democrata para disputar a presidência com Donald Trump. Na terça-feira (11), o senador Bernie Sanders venceu as primárias em New Hampshire com 26% dos votos. Pete Buttigieg, ex-prefeito de uma pequena cidade de Indiana, ficou em segundo lugar, com 24,4%. O resultado coloca o ex-vice-presidente Joe Biden, que ficou em quinto lugar (8,4%), em situação complicada.
Secretário desafia Trump
Na quinta-feira (13), o secretário de Justiça dos Estados Unidos, William Barr, desafiou Donald Trump, afirmando que os tuítes do presidente tornam seu trabalho "impossível". Barr está entre os aliados mais leais de Trump - ele é rejeitado pelos democratas, que o veem como espécie de advogado pessoal do presidente. Suas declarações representam uma contestação pública inédita entre os secretários do governo.
CIA espionou aliados
Uma reportagem do The Washington Post revelou na sexta-feira (14) que a CIA (agência de inteligência americana) leu comunicações criptografadas de países aliados e de adversários durante décadas.
Os mais de 120 governos confiaram sigilo de contatos a uma única empresa (Crypto AG), sem saber que ela pertencia à agência americana. Seus clientes incluíram o Irã, juntas militares da América Latina, os rivais nucleares Índia e Paquistão, além do Vaticano.