Rodrigo Lopes
A Rússia tem um péssimo histórico de segurança nuclear no mar. Dos anos 1960 para cá, perdeu pelo menos sete submarinos atômicos. Entre eles, o Kursk, que foi a pique em 2000 com 118 marinheiros a bordo em um drama que amalgamou o mundo por dias: o Kremlin ocultou que havia sobreviventes no interior da embarcação, ao mesmo tempo em que, para proteger segredos militares, negava ofertas de apoio internacional para resgate. Todos os tripulantes morreram – alguns, que haviam suportado a explosão inicial, sucumbiram aos poucos, sem ar, no imenso sarcófago de aço.
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