Em 15 dias, dois dos mais longevos ditadores africanos tombaram em meio a manifestações populares e com o apoio das forças armadas. Na Argélia, Abdelaziz Bouteflika renunciou à presidência após quase duas décadas apegado ao poder. No Sudão, um dos maiores genocidas do século 20, Omar al-Bashir, que tomou o poder após um golpe militar em 1989, provou do próprio veneno. Foi deposto por uma quartelada.
África
O risco de trocar uma ditadura por outra
Argélia e Sudão derrubam presidentes autoritários em meio a onda de protestos
Rodrigo Lopes
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