O médico Antônio Flores, 33 anos, chegou a Beira, Moçambique, em janeiro para ficar dois meses no país, auxiliando o atendimento a pessoas com HIV. Hoje, não tem data para voltar ao Brasil. Com outros profissionais da organização Médicos Sem Fronteiras, o gaúcho de Porto Alegre se viu no epicentro de uma das maiores catástrofes africanas nos últimos 50 anos: a passagem do ciclone Idai, com ventos de 195 quilômetros por hora, que devastou, além de Moçambique, regiões do Zimbábue e de Malauí, entre os dias 13 e 14 de março.
"É uma situação dramática", diz médico gaúcho após passagem de ciclone em Moçambique
Infectologista de Porto Alegre e profissional da organização Médicos Sem Fronteiras, Antônio Flores trabalha em Beira, epicentro da catástrofe que matou mais de 480 pessoas no país
Rodrigo Lopes
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