Rodrigo Lopes
"Todos contra Le Pen". Era esse o lema. O ano era 2002. O mês, abril, primeiro turno da eleição presidencial francesa. O mundo prendia a respiração com a decisão dos eleitores franceses de darem a Jean-Marie Le Pen a chance de disputar o segundo turno. O histórico líder da Frente Nacional, de extrema-direita, antissemita, nacionalista e homofóbica, chegava à grande final pela primeira vez, aproveitando-se da alta abstenção (na França, o voto não é obrigatório) e da pulverização da esquerda, que lançara seis candidatos.
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