É muito difícil imaginar o que será o time do Grêmio nesta quarta-feira (27) contra o Cruzeiro. Será ofensivo ou defensivo? Joga Geromel, Gustavo Martins ou outro? Dois ou três volantes? Cristaldo e Monsalve, os dois armadores, no banco? Não há resposta para nenhuma destas perguntas.
Não conseguindo montar um time, sem um esquema mínimo de jogo, o Grêmio é, para qualquer partida, uma verdadeira loteria. Não há como qualificar ou quantificar o que o time gremista pode apresentar. E valerá este raciocínio até o último jogo da temporada.
Vou torcer muito para, pelo menos, ver um empate do Tricolor contra o Cruzeiro. Seria um ponto fundamental para escapar do rebaixamento neste ano de horrores para o torcedor gremista.
O adversário
O Cruzeiro não mete medo em ninguém. Começa pelo goleiro Cássio que anda tomando frangos imperdoáveis para um goleiro do seu tamanho pessoal e profissional. Um time somente razoável e que acaba de perder a Sula, o treinador briga com jogadores, o ambiente fica deteriorado.
Diniz diz que o time tem quatro decisões pela frente. Se jogar ao estilo do treinador, tem chance de perder, como perdeu para o Racing. Como ele não abre mão de seus princípios táticos, é muito provável que entregue a bola para os atacantes do Grêmio fazerem gols. Será um jogo de dois times que tem seus treinadores muito atrapalhados. Pode-se esperar qualquer coisa.
