O gol marcado por Diego Souza deu esperança para os torcedores do Grêmio. O time fez uma boa partida no primeiro tempo e, mesmo sem atacar muito bem, conseguiu marcar um gol. A vitória parecia estar vindo. Mas tinha ainda toda a etapa final. A equipe defendeu bem, até que Renato Augusto, com sua alta categoria, meteu uma bola no ângulo do goleiro Gabriel Grando e empatou o jogo aos 40 minutos do segundo tempo.
O empate reduz a esperança, precisando de vitória contra o Atlético-MG e uma infindável necessidade de resultados paralelos. O desespero é total. Mas não foi no jogo deste domingo (5) que o time gremista se enterrou. Está desde a segunda rodada no Z-4, mas poucas vezes na 17ª colocação. Quase todo campeonato ficou entre os dois últimos, seis meses na zona de rebaixamento, algo inacreditável.
A decepção do torcedor gremista só pode ser muito grande. Poucas vezes o clube teve uma campanha tão medíocre, tão ridícula. Não adianta reclamar da arbitragem, da CBF, de quem quer que seja. Tudo é por culpa legítima do Grêmio.
Poucas vezes jogou um bom futebol. Perdeu 19 vezes ao longo do Brasileirão. E quando Renato Augusto está sozinho para finalizar o desespero está concretizado. O Grêmio não traz de São Paulo a tão necessária vitória. Por isso, a esperança ficou menor.
O Grêmio cometeu todos erros possíveis. Um grupo de jogadores mal montado, uma crise intensa de covid-19 no começo da competição e oito jogos com apenas dois pontos conquistados. Depois veio a troca de treinador, com a volta de Felipão, que parece um ser aposentado e nada criativo, quilômetros longe do grande treinador que já foi, e finalmente Vagner Mancini, que já disputou muitas competições em times que estavam em situação semelhante e naufragou em quase todos.
Douglas Costa foi lamentável, os estrangeiros pouco acrescentaram, os jogadores veteranos sentiram o tempo passando, os jovens nervosos com a situação de desespero. O resultado disso é a iminente queda à Série B.