A primeira conclusão que se precisa chegar, mesmo tendo só duas rodadas da fase de grupos da Libertadores, é que o Inter pode ser apontado como candidato ao título. O jogo contra o Deportivo Táchira, mesmo com a fragilidade do adversário, deixou esta situação ainda mais clara para mim.
Claro que pode cair na imprevisibilidade do mata-mata, é do jogo, mas o grupo colorado é muito forte e, se Miguel Ángel Ramírez conseguir emplacar seu modelo de jogo, como conseguiu se ver na goleada desta terça-feira, é uma das forças nesta competição. Imagine que Ramírez escolheu para centroavante Thiago Galhardo, que foi muito bem no jogo. No banco estava Yuri Alberto, que entrou e marcou seu gol. Fora do banco, no departamento médico em busca de recuperação, estava Guerrero.
O jovem Mauricio mostra, a cada jogo, que é um grande jogador. Patrick, o Pantera, joga muito, do seu jeito, com muita força. Rodrigo Dourado é craque na "volância" e um grande cabeceador nas duas áreas.
O Inter não foi vice-campeão brasileiro por acaso. Do jeito de Abel, chegou lá. Agora, espera-se até evolução com o novo treinador. O único jogador que ainda não se adaptou é Palacios, que recebeu cartão vermelho. Mas parece ser uma questão de tempo, já que ele mostra ter qualidades.
E tem a cereja do bolo. Estou me referindo a Taison, que não fez sua estreia, mas que deve ser um reforço monumental.
Há Flamengo, Palmeiras, sim. Mas eles também estavam no Brasileirão, e faltou só um gol para o título colorado. No Exterior, River e Boca não vivem seus melhores momentos. Não há certeza de nada, isso não existe em futebol.
Estou apenas colocando que o Inter é, sim, uma das grandes forças da competição e candidato a ser campeão.