Nas arquibancadas, após a grande vitória sobre o River Plate, os gremistas faziam uma merecida festa, enquanto os argentinos, cabisbaixos, deixavam o estádio. A noite foi longa. Saímos do Monumental de Nuñez e encaramos a fria madrugada de Buenos Aires.
Acordei às 6h. O Aeroporto Internacional de Ezeiza fica distante da capital. E, claro, ainda tem todo enredo para embarcar no avião. Ao conferir meu WhatsApp, me deparo com a foto de Renato Portaluppi com a faixa de presidente do Brasil, que me foi enviada pelo gremista Flávio Heller.
Brincadeiras à parte, foi uma noite perfeita do treinador. Ele soube marcar o River, anulou suas melhores características. Cedeu a bola, mas não deixou espaços perto da área e ainda buscou atacar, como uma música tocada em uma nota só, a bola alta.
Foi por ela que Michel decretou a grande vitória. A gigante e quase definitiva vantagem. Em tempos de eleição presidencial do Brasil, vem a lembrança do nome de Renato. Tomara que o presidente que for eleito no domingo tenha a competência do treinador do Grêmio para minimizar os múltiplos deste país