Nesta quarta-feira (10), Cruzeiro e Corinthians começam a decidir o título da Copa do Brasil. O favoritismo é do time treinado por Mano Menezes, que, para chegar nesta decisão, eliminou o Grêmio, atual campeão da Libertadores, e o Palmeiras, clube com o elenco mais caro da América do Sul.
Só que, sem dúvidas, a entidade mais vitoriosa nesta competição é a CBF. Claro que estou falando em termos políticos, que incluem a constante luta de manter o mesmo grupo de pessoas comandando o futebol brasileiro.
A Copa do Brasil paga prêmios até três vezes maior do que o Campeonato Brasileiro porque o Brasileirão é disputado pela nata do futebol do país e nela jogam apenas seis ou sete federações, que, em última análise, são as garantias dos votos nos episódios eleitorais.
Na Copa do Brasil, atuam os clubes de todas as Federações, que chegam a ganhar em uma única partida o que não ganham o ano inteiro com outras arrecadações. Golpe de mestre dos cartolas. E, como os nossos clubes não conseguem nunca ser unidos, as Federações vão garantindo o poder ao mesmo grupo de dirigentes.