A expectativa é de que o Parque Maurício Sirotsky Sobrinho receba um investimento superior a R$ 20 milhões da empresa que vencer a licitação para administrá-lo a partir de 2020. Em 30 dias, deve ficar pronto o estudo que vai embasar o edital — já faz um mês e meio que a TGS Eventos, contratada pela prefeitura, trabalha nisso.
Uma parte expressiva dos recursos será destinada à drenagem do parque. O tamanho do problema fica explícito com o lamaçal que, todo ano, costuma atingir o Acampamento Farroupilha.
Aliás, embora tenha quase o dobro do tamanho da Redenção, o parque também conhecido como Harmonia hoje é uma espécie de vazio urbano: só o Acampamento Farroupilha, em setembro, atrai um público significativo. A área atravessa 11 meses do ano virtualmente fechada.
Para mudar essa realidade, como a coluna já mostrou várias vezes, a ideia é transformar a área no primeiro parque turístico de Porto Alegre — e fazer dele um imenso espaço de celebração da cultura gaúcha.
A novidade é que, com o avanço dos estudos, está definido que o local não vai valorizar apenas a cultura campeira, como chegou a se imaginar. Outras particularidades do Estado, que podem envolver desde o vinho da Serra até os doces de Pelotas — ou os chocolates de Gramado, por exemplo —, devem entrar no cardápio para garantir a viabilidade econômica do empreendimento.