Fundado há dois anos para servir como uma central de voluntários, o Banco de Sangue Virtual ganhou 56 novos cadastrados em uma única hora, na semana passada. A busca por doadores, em Porto Alegre, ocorreu em uma espécie de gincana promovida pela agência Escala+City com alunos da ESPM Sul – vencia a equipe que convencesse mais gente a se cadastrar.
Com 4.905 voluntários em todo o Estado, o Banco de Sangue Virtual consegue acionar os doadores, por e-mail ou WhatsApp, conforme a demanda de hospitais e hemocentros. Iniciativas como a da Escala+City ajudam o Banco a se aproximar da ambiciosa meta: 249 mil cadastrados no Rio Grande do Sul.
Para fazer parte da rede, basta acessar bancodesanguevirtual.com.br e preencher o formulário. Se não souber o tipo sanguíneo, não tem problema – ele será identificado na primeira doação. Mas o voluntário precisa, claro, atender a alguns requisitos previstos em lei.
Idealizado pelo publicitário Ricardo Nunes, 54 anos, doador há mais de duas décadas, o Banco de Sangue Virtual tenta reduzir a frequente dificuldade dos hemocentros em encontrar doadores compatíveis. A ideia assim é reduzir, também, a angústia de pacientes e familiares que sofrem com a espera de voluntários.