Paulo Germano

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Jornalista formado pela PUCRS, está em ZH desde 2006, mas foi em 2015 que se tornou colunista do jornal. Antes, atuou nas áreas de política, geral, cultura e esportes. É comentarista da RBS TV. Já venceu o Prêmio Petrobras de Jornalismo e foi finalista do Prêmio Esso. PG, como é chamado, escreve sobre vida real.

Ou vai ou racha

Está marcado: encontro entre órgãos públicos vai definir se Laçador muda de lugar ou não

Boa parte da elite cultural de Porto Alegre defende um novo local para a estátua mais importante do Rio Grande do Sul

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Isadora Neumann / Agencia RBS

Está marcada para 2 de abril uma reunião entre os principais órgãos de preservação do patrimônio histórico para discutir a localização do Laçador. Como a coluna havia adiantado no ano passado, boa parte da elite cultural de Porto Alegre defende um novo local para a estátua mais importante do Estado.

– Que novo local é esse? Não sei, nem sou eu quem vai dizer. Temos que fazer a cidade conversar sobre o assunto e chegar a essa conclusão. Mas o Laçador, onde está, realmente ficou afastado do cotidiano da cidade – avalia o secretário municipal da Cultura, Luciano Alabarse.

O município não gastaria nada com uma eventual troca de lugar do monumento. Afinal, com ou sem mudança, a estátua precisará ser removida do seu sítio na Avenida dos Estados, no segundo semestre, para passar pela restauração prevista desde 2017. Quem coordena o projeto é o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon).

– O Laçador será levado a um galpão e, depois da reforma, não seria problema devolvê-lo a um outro ponto da cidade – diz o vice-presidente do Sinduscon, Zalmir Chwartzmann, que convocou a reunião do próximo dia 2.

Além do secretário Alabarse, estarão presentes representantes da Secretaria de Estado da Cultura, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), do Conselho Municipal de Cultura e do Conselho Estadual de Cultura.

– Se queremos admirá-lo como obra de arte, não há dúvida de que o Laçador precisa estar mais perto dos olhos, como um dia já esteve – analisa o coordenador da Memória Cultural do município, José Francisco Alves.

A reunião servirá apenas para debater se o monumento deve ou não permanecer onde está. Se a decisão for trocá-lo de lugar, a prefeitura deve estudar uma forma de consultar a população sobre qual seria o ponto ideal.

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