Com o futuro da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) nas mãos da Assembleia Legislativa, dentro do pacote que prevê a extinção de nove fundações, os 289 funcionários e pesquisadores da autarquia vivem dias de apreensão e angústia. Apesar da situação menos dramática do que os celetistas ligados a outras fundações, por serem estatutários (os quais não podem ser demitidos), o quadro de servidores não sabe o que irá acontecer com as pesquisas em andamento caso a fundação seja mesmo extinta.
– Não estamos mobilizados para manter nossos empregos, até porque temos estabilidade, mas para preservar a pesquisa agropecuária no Estado, onde boa parte do PIB é gerado pela agropecuária – destaca Carlos Alberto Oliveira, pesquisador da Fepagro.
A reclamação é de que não existe definição clara no projeto sobre como os servidores serão realocados, de acordo com suas competências. Além disso, a preocupação dos pesquisadores é com o futuro de pesquisas em andamento e com os laboratórios credenciados e acreditados por órgãos oficiais.
– A nossa proposta é trabalharmos em um projeto de reestruturação da fundação, sem extinção – reforça Oliveira.