
Gosto muito destas histórias, que estão acima das mesquinharias comumente vista pelos campos e pelos bastidores de futebol.
(falando em mesquinharias, peço a alguns colorados: parem de pôr no Grêmio a culpa pelos seus males. Se meu time perdeu ontem para o Sport, foi por falta de foco em razão do próprio contexto, de finalista na Copa do Brasil, e porque escalou um triste time misto. Os colorados teriam até de agradecer pela nossa vitória sobre o Vitória em Salvador, essencial pra eles, e por não termos escalado Douglas no Gre-Nal. Mas, além de tudo isso, faça um exercício de imaginação e pense no Renato se dirigindo aos jogadores para pedir que percam. Ora! Sério, amigos, colorados, para resolver seus problemas, saibam que a questão está no fraco rendimento da sua própria equipe. Ainda assim, creio que o rebaixado será o péssimo Vitória do Argel, o verdadeiro adversário, derrotado pelo meu time).
Mas, voltando ao foco desta coluna, quero falar sobre um belo gesto.
Os argentinos Messi e Mascherano chegaram a Belo Horizonte no avião de Neymar (PR-SWK) às 6h no horário de verão brasileiro (5h na Argentina).
O voo de linha chegara de Barcelona a São Paulo, de onde os dois argentinos, após consultarem a AFA (a CBF deles), toparam a carona do amigo brasileiro.
Estava nublado em BH.
Duas caminhonetes Mercedes Benz Sprint brancas os esperavam.
Messi e Mascherano foram em uma para a sua concentração e, graças ao craque brasileiro, já puderam se incorporar a sua equipe e treinar pela manhã, depois de terem tomado o café da manhã e descansado um pouco.
Neymar foi na outra caminhonete, para a concentração brasileira.
Tudo muito civilizado, como tem de ser.
PS: Brasil e Argentina se enfrentam às 21h45 (horário de Brasília) de quinta-feira, no Mineirão, com transmissão da RBS TV e do SporTV.