"Amarás a teu próximo como a ti mesmo." (Lv 19, 18)
Assistimos cotidianamente a sinais de intolerância, de violência diante da dificuldade de conviver com diferenças, de radicalismos e fundamentalismos que geram preocupações.
Alguns absurdos nos levam a concordar com a afirmação de que estamos vivendo uma terceira guerra mundial fragmentada, que assistimos e experimentamos na própria carne.
Diante desta realidade somos convidados a construir pontes que favoreçam a convivência pacifica e respeitosa, através do diálogo e do respeito pelas diferenças.
A tradição judaico-cristã há décadas se empenha para conjuntamente promover a cultura da reconciliação e da paz. Estamos conscientes das dificuldades que no passado nos distanciaram; sabemos, porém, que podemos hoje construir pontes em prol de um futuro de fraternidade, justiça e paz.
Esta indicação aponta para a necessidade de se colocar no lugar do outro, respeitando diferenças de cultura, pensamento, religião, pois o amor se constrói através do diálogo, da palavra, do encontro, do respeito, da confiança.
Somos convidados a não fazer ao outro aquilo que não gostamos seja feito a nós (Hilel). Reconciliar é dar acesso, trazer harmonia e paz entre partes. É aproximar o que está separado e distante.
A reconciliação e a paz envolvem a responsabilidade pessoal e coletiva, pois tocam situações que a todos preocupam: a desintegração das relações humanas, tendo como foco principal a instituição família e as relações de amizade; as situações de violência desmedida que a todos atinge e o descuido para com a vida em suas diversas expressões.
Um sinal de ação conjunta é o simpósio 'Reconciliação e Paz', que ocorrerá na PUC – Porto Alegre, dia 29 de agosto, às 19h (Salão de Atos) com a presença do renomado escritor Anselm Grün.