Nílson Souza
As grandes livrarias estão em crise. Fecham lojas, diminuem seus quadros e, em alguns casos fartamente noticiados, apelam para a recuperação judicial. Como amo ler e sempre sobrevivi das letras, acompanho esse assunto com preocupação. Há quem diga que se trata apenas de um reflexo da crise econômica por que passa o país. Passa? A impressão que a gente tem é a de que não passa nunca. Outros, mais definitivos, asseguram que o livro físico já era. Não tem mais como concorrer com os leitores eletrônicos, que colocam bibliotecas inteiras ao alcance dos nossos dedos nas telinhas luminosas. Quem dera fosse isso! Pelo menos a leitura estaria assegurada.
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