Foi duro o julgamento dos dois mandatos de Marcelo Medeiros junto à grande parte da torcida. Faltou vencer Gre-Nal, faltaram faixas no peito e taças no armário. No entanto, as notícias do fim da semana bem poderiam provocar em colorados e coloradas uma revisão do conceito estabelecido em relação ao dirigente.
Medeiros herdou uma gestão que casou um terrível coquetel de incompetência e venalidade, segundo tudo que se apura nos processos em andamento. Teve gente passando fim de ano no Copacabana Palace com dinheiro desviado do clube. Houve viagem ao Caribe, aconteceu de um tudo na gestão que antecedeu a de Marcelo Medeiros.
Alessandro Barcellos não encontrou o melhor dos mundos em 2021, mas ainda assim vislumbra um cenário em que pode se autorizar ter planos para o futebol, estabelecer novos conceitos, sonhar com a volta dos melhores tempos não com práticas antigas, mas com a devida adequação ao que é essencial hoje para fazer futebol profissional competitivo.
Não duvido que Marcelo Medeiros, além de respirar fundo quando da divulgação das novas e constrangedoras informações, esteja conseguindo até dormir mais e melhores horas depois da última sexta-feira. Se o ex-presidente sussurrar para si mesmo "missão cumprida", terá toda razão.