Parede é o tipo de jogador que apaixona treinadores pela impressionante capacidade de entrega. O atacante soma uma grande atuação em toda sua passagem no Inter até agora.
Foi protagonista na vitória sobre o Bahia. Antes e depois, jogou pouquíssimo futebol com a bola no pé, mas cumpriu função tática sem bola como é o sonho de todo técnico em qualquer lugar do mundo.
Num jogo como o Gre-Nal, sua titularidade estaria assegurada justamente porque é garantia de que vai correr até a exaustão para cumprir as ordens que lhe forem dadas. A pergunta é: basta? No lugar dele, poderia estar Sarrafiore, William Pottker ou mesmo Nico Lopez, que entrou no segundo tempo contra o Athletico-PR.
Parede é daqueles jogadores que intriga quem está na arquibancada porque joga um futebol invisível a olho nu. Quem torce quer protagonismo e gol. Parede vive de ser coadjuvante. Será protagonista bissexto, como sábado passado em Salvador. A pergunta se impõe: basta?