Estive com Luiz Roberto e Júnior na transmissão de Flamengo 2 a 0 Grêmio no Maracanã, na quarta-feira (21). Eles ficaram francamente impressionados com o futebol de Jean Pyerre, que saiu antes do fim do jogo de tanto correr. É mais um lançamento de Renato Portaluppi no time do Grêmio, embora já pudesse ter sido feito antes.
No ambiente carioca, que vivi por quase cinco dias, Renato seria a escolha natural do novo presidente do Flamengo, fosse qual fosse o vencedor da eleição que acontece já, já. O nome de Abel Braga, que seria consensual entre situação e oposição, não encantou o torcedor. A reação dos flamenguistas não teve animação ou unanimidade. Renato, ao contrário, desperta neste torcedor o sonho de que estaria chegando um cara vencedor, recentemente campeão da Libertadores e que saberia, enfim, conduzir o vestiário do Flamengo da melhor maneira para alcançar os melhores resultados.
O treinador do Grêmio não deixou de responder quando os repórteres das rádios do Rio foram para o lado do sonho do próprio Renato de treinar o Flamengo. Ele confirmou, foi adiante, disse que vai acontecer um dia, só não sabe quando.
Renato Portaluppi teria em mãos um material humano de boa qualidade, que seria reforçado com três ou quatro jogadores que a direção buscaria sem considerar dinheiro como problema. Com dívidas pactuadas e receitas crescentes, o Flamengo é o rival do Palmeiras para ir ao mercado.
Fiquei com a impressão de que, se o clube carioca voltar a propor um milhão de reais por mês a Renato e 200 mil reais por mês ao auxiliar Alexandre Mendes, o Grêmio vai ter de procurar nova comissão técnica pra 2019.